quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Timor-Leste

 
                                    
Timor-Leste
Designação Oficial: República Democrática de Timor-Leste

Capital: Díli

Outras cidades importantes: Baucau, Manatuto, Aileu e Liquiçá

Data da actual Constituição: Maio de 2002

Língua: as línguas oficiais são o Português e o Tétum

Unidade monetária: Dólar norte-americano (USD). Para facilitar as trocas comerciais, o Estado cunha moedas de denominação “centavo”.
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Missão Permanente de Timor-Leste junto à CPLP: Embaixador José Barreto Martins

São Tomé e Príncipe

 
                                       
São Tomé and Príncipe
Designação Oficial: República Democrática de São Tomé e Príncipe

Capital: São Tomé

Outras cidades importantes: Santo António, Santa Cruz, Neves

Data da actual Constituição: publicada a 29 de Janeiro de 2003 em Diário da República

Língua: a língua oficial é o Português. Localmente, também se fala Crioulo

Unidade monetária: Dobra (STD)
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Recursos económicos:


A principal actividade económica é a agricultura, que produz cacau, óleo de palma, café e coco e na pesca.

A recém-descoberta de jazidas de petróleo nas suas águas pode constituir uma importante fonte de receitas e de energia no futuro.

São Tomé e Príncipe também aposta no turismo quer favorecer a qualidade, propondo um quadro único de descoberta, preservando o melhor possível as suas paisagens luxuriantes, a sua arquitectura singular e, sobretudo, a sua calma.

Portugal

 
        
Portugal
Designação Oficial:
República Portuguesa

Capital: Lisboa

Outras cidades importantes: Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal (Madeira), Ponta Delgada (Açores), Porto, Setúbal

Data da actual Constituição: aprovada em Abril de 1976. Revisões em Setembro de 1982, Julho de 1989, Novembro de 1992, Setembro de 1997, Dezembro de 2001, Julho de 2004 e Agosto de 2005

Língua: Português

Unidade monetária: Euro (EUR)
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Recursos económicos:


A produção agrícola representa apenas 4% do PIB. A principal cultura é a uva, situando o país entre os dez primeiros produtores mundiais de vinhos de qualidade.

Batata, beterraba açucareira, arroz, legumes, hortaliças e frutas também são importantes produtos.

A abundância de sobreiros, especialmente a Sul do rio Tejo, faz de Portugal o maior produtor mundial de cortiça (cerca de metade da produção da cortiça mundial).

Na pecuária, destaca-se a produção de ovinos e, na pesa, a da sardinha. Embora o solo seja rico em muitos minerais, como pirite, tungsténio, estanho, ferro, carvão, urânio, volfrâmio, manganésio, sal, ouro, prata e cobre, mármore, a sua exploração comercial ainda é reduzida, por se encontrarem dispersos geograficamente.

Com um passado predominantemente agrícola, actualmente e devido a todo o desenvolvimento que o país registou, a estrutura da economia baseia-se nos serviços e na indústria, que representam 67,8% e 28,2% do VAB (Fonte: INE, 2004).

O sector industrial responde por 28% do PIB. As principais actividades concentram-se nos sectores têxtil, siderúrgico, metalúrgico, automobilístico e químico. Também têm importância as indústrias alimentares (conservas de peixe, vinho, cerveja e azeite), de calçados e de cerâmica.

O sector de serviços (destaque para o turismo) responde por 68% do PIB e por 60% dos empregos.

O comércio exterior é deficitário, pois as importações – petróleo, gás natural e alimentos, entre outros – são maiores do que as exportações.

Com vista a tornar-se mais auto-suficiente em produção energética, Portugal aposta nas novas energias e vai implementar, no norte do país, o primeiro parque mundial de aproveitamento da energia das ondas.

Moçambique

 
                               
Moçambique 
Designação Oficial:
República de Moçambique

Capital: Maputo

Outras cidades importantes: Beira, Nampula, Chimoio, Nacala-Porto, Quelimane, Tete, Xai-Xai, Pemba, Inhambane

Data da actual Constituição: 30 de Novembro de 1990, alterada em 1996 e em 2004

Língua: a língua oficial é o Português. Há numerosas línguas nacionais, como o Lomué, Makondé, Shona, Tsonga e Chicheua

Unidade monetária: Metical (MZM)
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Recursos económicos:


A economia é precária e depende de doadores estrangeiros. O solo é rico em ouro, carvão, sal, grafite e bauxite, mas é pouco explorado. Moçambique possui também reservas de gás natural, mármore e madeiras. A maioria da população vive da agricultura de subsistência, mas o país exporta cana-de-açúcar, algodão, sisal, chá e tabaco.

Guiné-Bissau

Guiné-Bissau        

Designação Oficial:
República da Guiné-Bissau

Capital: Bissau

Outras cidades importantes:
Bafatá, Gabú, Mansôa, Catió, Cantchungo, Farim

Data da actual Constituição: aprovada em 16 de Maio de 1984, foi revista em Maio de 1991, Novembro de 1996 e Julho de 1999

Língua: a língua oficial é o Português, utilizando-se localmente o Crioulo, Mandjaco, Mandinga, entre outros

Unidade monetária: Franco CFA
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Recursos económicos:


A Guiné-Bissau depende fortemente da agricultura e da pesca (cerca de 62% do PIB). O preço das castanhas de caju aumentou e hoje o país encontra-se em sexto lugar na produção mundial do produto. A Guiné-Bissau exporta peixe e mariscos juntamente com amendoim, semente de palma e produtos das actividades extractivas florestais. As licenças para a pesca são uma fonte de receitas do governo. O arroz é o cereal mais produzido e comida típica. O turismo é, também, uma aposta crescente do país.

cabo - verde

 
                             

Designação Oficial: República de Cabo Verde

Capital: Cidade da Praia

Outras cidades importantes: Mindelo, Assomada, S. Filipe

Data da actual Constituição: 25 de Setembro de 1992. Foi revista em Julho de 1999

Língua: A língua oficial é o Português, utilizando-se localmente o Crioulo

Unidade monetária: Escudo de Cabo Verde (CVE)
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Recursos económicos:


Os recursos económicos de Cabo Verde dependem sobretudo da agricultura e da riqueza marinha. A agricultura sofre frequentemente os efeitos das secas.
As culturas mais importantes são o café, a banana, a cana-de-açúcar, os frutos tropicais, o milho, os feijões, a batata-doce e a mandioca.
O sector industrial encontra-se em pleno desenvolvimento e podemos destacar a fabricação de aguardente, vestuário e calçado, tintas e vernizes, o turismo, a pesca e as conservas de pescado e a extracção de sal, não descurando o artesanato e a construção.
A banana e a indústria das conservas de peixe, o peixe congelado, as lagostas, o sal e as confecções são os principais produtos exportados.
Assim, o comércio e o turismo, especialmente na ilha do Sal, produzem 69% do PIB. O sector secundário gera 17% do PIB. O país importa mais de 80% dos alimentos que consome.

Brasil

 
Brasil    


Designação Oficial: República Federativa do Brasil

Capital: Brasília

Outras cidades importantes: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba, Recife, Manaus, Porto Alegre e Belem

Data da actual Constituição: Outubro de 1988. Alterações introduzidas posteriormente

Língua: Português

Unidade monetária: Real (BRL)
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Recursos económicos:


Pelo facto de a industrialização se concentrar no triângulo formado por Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, e de as vias de transporte serem precárias devido à extensão geográfica e à ineficiente rede rodoviária, o desenvolvimento económico entre as regiões reflectem-se nas condições sociais, acentuando as discrepâncias na distribuição de riqueza e de oportunidades de trabalho.

A actividade é variada e tem como produtos de destaque café, banana, cacau, tabaco, açúcar, feijão, citrinos, milho, soja, algodão, arroz, trigo, batata e mandioca. O Brasil ocupa posições de destaque mundial na produção dessas culturas.

Nos anos 1930, o cultivo do café representava 80% da sua receita por exportações e mais de metade da produção mundial. Na década de 1990, o peso do café na economia brasileira foi reduzido significativamente, mas o país ainda conserva posto de primeiro produtor mundial. Na produção de cana-de-açúcar, soja, milho e cacau, o Brasil ocupa as primeiras posições.
Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia são os principais estados agrícolas. Embora figure entre os principais produtores mundiais, o Brasil não aproveita o potencial das áreas cultiváveis. Ainda existem várias regiões aráveis como a bacia Amazónica e o Oeste do país.

A exploração florestal é importante. Cerca de 60% da superfície do país é florestal. O Brasil é o primeiro produtor sul-americano de caucho e tem uma relevante reserva de pinheiros no Paraná, que serve de matéria-prima para as indústrias madeireira e de papel. Também exporta outras espécies, como o cedro e a nogueira.

Ainda em relação ao sector primário, a pecuária tem demonstrado uma evolução nas últimas década com a modernização das técnicas e a formação profissional. O país é o primeiro produtor mundial de carne.

No sector mineral, o Brasil possui a segunda maior reserva de ferro do mundo em Minas Gerais e Pará (serra dos Carajás), além de manganésio, crómio, níquel, carvão, fosfatos, cobre, urânio e bauxite. Também possui reservas petrolíferas e tornou-se recentemente auto-suficiente nesse sector. Devido ao relevo hidrográfico acidentado, mais de 90% da energia consumida no país é proveniente de hidroeléctricas.

O sector secundário gira em torno das indústrias automobilísticas, siderúrgica, têxtil, química, de derivados agropecuários (açúcar, cacau, café, carne) e metalúrgica (aço, alumínio, ferro, zinco, chumbo).

Transportes e serviços financeiros são as actividades de maior destaque, favorecidos por 42,3 mil km de rios navegáveis, pela rede de estradas, com uma extensão de quase 1,5 milhões de km – dos quais 31 mil km de ferrovias. Os seus principais portos localizam-se em Santos, Vitória, Rio de Janeiro, Paranaguá, Porto Alegre, Recife, Belém, Macapá e Salvador.

A partir da crise energética dos anos 1970, o Brasil experimentou um crescente défice na sua balança comercial – até 2001, quando apresentou um superavit. Ao mesmo tempo, o Estado contraiu uma enorme dívida externa. Nos anos 1990, as taxas de juros mantiveram-se altas para atrair capital, ocasionando estagnação económica.

No Turismo, o Brasil tem também aplicado uma política com grande dinamismo tanto a nível nacional como internacional.

Angola

Angola 


Designação Oficial: República de Angola

Capital: Luanda

Outras cidades importantes: Huambo, Lobito, Cabinda, Benguela, Lubango, Malange


Data da actual Constituição: o MPLA adoptou uma Constituição de Independência em Novembro de 1975, alterada em Outubro de 1976, Setembro de 1980, Março de 1991, Abril e Agosto de 1992 e Novembro de 1996

Língua: a língua oficial é o Português. São falados outros idiomas, sobretudo o Umbundo, Kimbundo, Kikongo e Tchokwé

Unidade monetária: Kwanza (Kz)
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Recursos económicos:
 

Angola possui uma grande diversidade de recursos naturais. Estima-se que seu subsolo tenha 35 dos 45 minerais mais importantes do comércio mundial, entre os quais se destacam petróleo, diamante e gás natural. Há também grandes reservas de fosfato, ferro, manganésio, cobre, ouro e rochas ornamentais, além de uma grande produção pecuária. A cultura do café e o petróleo representam 90% das exportações

As principais bacias de petróleo em expansão situam-se junto à costa nas províncias de Cabinda e Zaire, no norte do País. As reservas de diamantes nas províncias de Lunda Norte e Lunda Sul são admiradas por sua qualidade e consideradas umas das mais importantes do mundo.

CPLP



O primeiro passo no processo de criação da CPLP foi dado em São Luís do Maranhão, em Novembro de 1989, por ocasião da realização do primeiro encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, a convite do Presidente brasileiro, José Sarney. Na reunião, decidiu-se criar o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), que se ocupa da promoção e difusão do idioma comum da Comunidade. A ideia da criação de uma Comunidade reunindo os países de língua portuguesa – nações irmanadas por uma herança histórica, pelo idioma comum e por uma visão compartilhada do desenvolvimento e da democracia – já tinha sido suscitada por diversas personalidades.

Em 1983, no decurso de uma visita oficial a Cabo Verde, o então ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Jaime Gama, referiu que: "O processo mais adequado para tornar consistente e descentralizar o diálogo tricontinental dos sete países de língua portuguesa espalhados por África, Europa e América seria realizar cimeiras rotativas bienais de Chefes de Estado ou Governo, promover encontros anuais de Ministros de Negócios Estrangeiros, efectivar consultas políticas frequentes entre directores políticos e encontros regulares de representantes na ONU ou em outras organizações internacionais, bem como avançar com a constituição de um grupo de língua portuguesa no seio da União Interparlamentar". O processo ganhou impulso decisivo na década de 90, merecendo destaque o empenho do então Embaixador do Brasil em Lisboa, José Aparecido de Oliveira.