Designação Oficial: República Federativa do Brasil
Capital: Brasília
Outras cidades importantes: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba, Recife, Manaus, Porto Alegre e Belem
Data da actual Constituição: Outubro de 1988. Alterações introduzidas posteriormente
Língua: Português
Unidade monetária: Real (BRL)
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Recursos económicos:
Pelo facto de a industrialização se concentrar no triângulo formado por Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, e de as vias de transporte serem precárias devido à extensão geográfica e à ineficiente rede rodoviária, o desenvolvimento económico entre as regiões reflectem-se nas condições sociais, acentuando as discrepâncias na distribuição de riqueza e de oportunidades de trabalho.
A actividade é variada e tem como produtos de destaque café, banana, cacau, tabaco, açúcar, feijão, citrinos, milho, soja, algodão, arroz, trigo, batata e mandioca. O Brasil ocupa posições de destaque mundial na produção dessas culturas.
Nos anos 1930, o cultivo do café representava 80% da sua receita por exportações e mais de metade da produção mundial. Na década de 1990, o peso do café na economia brasileira foi reduzido significativamente, mas o país ainda conserva posto de primeiro produtor mundial. Na produção de cana-de-açúcar, soja, milho e cacau, o Brasil ocupa as primeiras posições.
Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia são os principais estados agrícolas. Embora figure entre os principais produtores mundiais, o Brasil não aproveita o potencial das áreas cultiváveis. Ainda existem várias regiões aráveis como a bacia Amazónica e o Oeste do país.
A exploração florestal é importante. Cerca de 60% da superfície do país é florestal. O Brasil é o primeiro produtor sul-americano de caucho e tem uma relevante reserva de pinheiros no Paraná, que serve de matéria-prima para as indústrias madeireira e de papel. Também exporta outras espécies, como o cedro e a nogueira.
Ainda em relação ao sector primário, a pecuária tem demonstrado uma evolução nas últimas década com a modernização das técnicas e a formação profissional. O país é o primeiro produtor mundial de carne.
No sector mineral, o Brasil possui a segunda maior reserva de ferro do mundo em Minas Gerais e Pará (serra dos Carajás), além de manganésio, crómio, níquel, carvão, fosfatos, cobre, urânio e bauxite. Também possui reservas petrolíferas e tornou-se recentemente auto-suficiente nesse sector. Devido ao relevo hidrográfico acidentado, mais de 90% da energia consumida no país é proveniente de hidroeléctricas.
O sector secundário gira em torno das indústrias automobilísticas, siderúrgica, têxtil, química, de derivados agropecuários (açúcar, cacau, café, carne) e metalúrgica (aço, alumínio, ferro, zinco, chumbo).
Transportes e serviços financeiros são as actividades de maior destaque, favorecidos por 42,3 mil km de rios navegáveis, pela rede de estradas, com uma extensão de quase 1,5 milhões de km – dos quais 31 mil km de ferrovias. Os seus principais portos localizam-se em Santos, Vitória, Rio de Janeiro, Paranaguá, Porto Alegre, Recife, Belém, Macapá e Salvador.
A partir da crise energética dos anos 1970, o Brasil experimentou um crescente défice na sua balança comercial – até 2001, quando apresentou um superavit. Ao mesmo tempo, o Estado contraiu uma enorme dívida externa. Nos anos 1990, as taxas de juros mantiveram-se altas para atrair capital, ocasionando estagnação económica.
No Turismo, o Brasil tem também aplicado uma política com grande dinamismo tanto a nível nacional como internacional.